Pensando ...


Hoje não te tenho por perto, mas não é por isso que descanso de pensar em ti e naquilo que fazemos.
Pesquisei pelos meus inúmeros arquivos de prazeres, que guardo em mim com muita excitação, e enquanto relaxava no duche lembrei-me de uma daquelas vezes…
Uma daquelas vezes em que te olhei nos olhos e tu com esse olhar matador não precisaste dizer nada, ambos sabíamos o que se ia passar.
Quando me aproximei de ti, já de tronco despido e umas calças que voavam pelo quarto, vi no teu olhar uma vontade diferente do costume…
Tinhas fome de mim, fome de me comer e o que estávamos prestes a fazer não era amor mas sim foder.
Peguei em ti com tal força que te ergui da cama onde estavas sentada, fiz descer a minha mão que naquele momento te segurava a cara durante o nosso beijo e fi-la percorrer os teus ombros, as tuas costas até se apoderarem das tuas nádegas.
Repeti o mesmo com a outra mão, não sei se foi do clima que nos unia mas quando dei por mim já te sentia as pernas a roçarem na minha cintura e vagarosamente a prenderem-me como um laço fatal que só me deixava com mais tesão, caí na tua armadilha, fui derrotado pelo teu instinto carnal.
Não sei como o fizeste, mas provaste-me mais uma vez que és dotada de uma grande agilidade e até aquele pedaço de roupa a que chamo boxers, pedaço esse que impedia que nos tocássemos na totalidade, conseguiste tirar de mim.
Os braços pesavam-me e eu tinha de ter forças para te comer, fosse de que jeito fosse tinha de te devorar e a energia que geravas em mim não podia ser desperdiçada.
Olhei para a cama, leito sagrado do nosso amor e assim o respeitei, mas os braços pesavam-me muito e foi aí que reparei em quatro hipóteses onde te foder, quatro paredes que nos rodeavam o espaço e foi numa delas que decidi amparar-te o corpo.
Abri te o máximo que consegui as pernas sem te deixar cair, ajeitei o meu amor em função do teu desejo e foi aí que te ouvi desejar para não parar.
Sendo génio do teu amor concedi-te o que pedias e em gestos mecanizados fodi-te, ali a doce frio.

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