O Nosso Tempo ...



Gostava de escrever na areia os nossos nomes, saber que o tempo não os vai apagar, o tempo maldito que todos leva.


Como não escrevi na areia o nosso amor, gostava de cravar no tempo, o tempo que estamos juntos, o amor que por ti tenho.


Desculpa se neste mundo em que vivo, nos instantes sem estar contigo, não sou eu que mando, não sou eu que pinto as nuvens e as sopro para ver passar, não sou eu que moldo as dunas que se fazem na praia, não sou eu que empurro o mar para não o deixar destruir o nome que gravei na areia.


Desculpa se neste mundo quem manda é o tempo.


Só lhe tenho de agradecer por nos ter cruzado nesta vida em que nos podemos conhecer.


Não mando neste mundo e tempo vadio que nos faz correr.


Amor, no nosso mundo mandamos nós e nesse podemos passear sem pressas, nesse posso dizer ao tempo que te amo e juntos podemos dizer-lhe que nos vamos amar.


O nosso tempo é infinito.


Amo-te muito meu amor, para todo o sempre!

1 comentário:

Anónimo disse...

Oi amigo das letras.Achei porventura o teu Blog.E não pude deixar de comentar o poema arrebatador sobre a impermanencia e o perpetuo vai e vem de todas as coisas,que esse déspota intitulado ''tempo'' oblitera.Deixo aqui minha gratidão,ainda que canhestra,pela lufada calida de alegria que,ao ler tuas palavras, me proporcionou.Continue escrevendo.Sempre.